Quem disse que o trabalho em uma funerária é só silêncio e despedida? Para Sabryna Brizola, que atua há mais de 20 anos no setor e hoje faz parte da Funerária Global Internacional, ao lado dos sócios Ana Paula Heinert e Diego, a rotina é marcada por muito mais do que técnica: ela é recheada de histórias de arrepiar, emoção e até experiências que desafiam a lógica.
Sombras que se movem sozinhas, cheiros que surgem do nada e presenças invisíveis sentidas por familiares durante velórios já fizeram parte de seu dia a dia. “Não é só preparar corpos. É respeitar aquilo que ainda existe ali, mesmo quando os olhos não enxergam”, conta.
Mas não é só o sobrenatural que chama atenção. Um dos casos mais marcantes da carreira de Sabryna foi o de uma criança que chegou sem vida à funerária. Indignada com a demora no preparo, ela insistiu em agir rapidamente. A atitude revelou uma verdade cruel: hematomas no corpo mostraram que a morte havia sido causada por espancamento. Sua firmeza não só garantiu dignidade à criança, como também ajudou a trazer justiça.
Com coragem e sensibilidade, Sabryna Brizola transformou sua profissão em algo além da despedida. Na Funerária Global Internacional, cada corpo que passa por suas mãos carrega uma lição , algumas emocionam, outras arrepiam, mas todas deixam claro que a morte também guarda segredos.