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Procedimentos estéticos mal executados geram transtorno de despersonalização. Entenda

Toda novidade deve ser vista e analisada com cautela, e com os procedimentos estéticos não é diferente. Na teoria, a realização destes deveria ser conforme indicação precisa e específica, nunca como “receita de bolo”. Por isso é muito comum ver pacientes insatisfeitos com resultados artificiais e que em nada os agradaram. Diariamente o cirurgião plástico Regis Ramos recebe em seu consultório pacientes de várias regiões do Brasil e do exterior com o transtorno de despersonalização, que ocorre quando a pessoa se olha no espelho e não se reconhece, devido a um procedimento mal indicado ou mal executado.

“Um procedimento realizado sem indicação correta pode levar o paciente a sofrer de crise de ansiedade e muitas vezes depressão. Uma cirurgia plástica de sucesso é aquela que todos do seu convívio fazem elogios e não identifica o que foi feito, principalmente a rinoplastia e o Lifting facial, que têm como objetivo apenas rejuvenescer o paciente e nunca o descaracterizar”, explica o especialista.

Ainda segundo Regis Ramos, cada profissional tende a seguir um perfil que mais se identifica. No caso dele, por ser uma pessoa mais discreta, ele procura seguir uma linha mais natural, sendo completamente avesso a qualquer mudança radical na aparência. O médico então orienta com algumas dicas para que no futuro não haja arrependimentos.

“Devemos analisar o paciente como um todo, sabemos que o belo é o conjunto da obra, seja ela a harmonia da face com nariz e olhos, ou as mamas com glúteos e quadril. O maior desafio é saber analisar quando e onde melhorar, isso exige experiência e bom senso. Nunca devemos renunciar às tecnologias de ponta, sendo que estas novidades requerem do médico uma atualização constante. Observe a imagem pessoal do profissional, isso dirá muito do seu perfil. Para não ficar com imagem e estigma de caricatura, segue a dica: ‘menos é mais’”, finaliza.

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