ra de viver do que deixar-se ser feliz. Porque, afinal, é disso que se trata a
felicidade: de permitir-se ser feliz.
Muitas vezes acreditamos no que as outras pessoas nos dizem de
nós mesmos, ao ponto de até chegarmos a acreditar que somos de de-
terminada forma, ou que, por sermos como somos, não merecemos ser
felizes, porque somos diferentes, “fora da curva”, “fora do padrão”.
Mas não existe “padrão”, o padrão da vida é ser feliz, e para isso não
existe idade, ou cor, ou peso, ou medidas, nada disso importa, exceto o
que trazemos no peito, nossa alegria, nossa bondade, nosso comprometi-
mento e, acima de tudo, nossa fé.
Meu mundo é Rosa, porque eu quis que ele assim o fosse, porque é a
cor que expressa ao mundo minha alegria e meu bem-estar em ser quem
sou, da maneira como eu quero ser. Muitos acreditam se tratar de uma
personagem, e esse é justamente o ponto, porque, na vida, somos todos
personagens, a única diferença para uma peça de teatro, por exemplo, é
A vida está sempre em movimento, e isso, em um primeiro momen-
to, pode não parecer ser muito bom, porque estamos constantemente
esperando que as coisas sejam como são. Naturalmente temos medo do
novo, mas a vida é movimento, e esse movimento não para simplesmente
porque assim o queremos. Então, nós também devemos estar sempre em
movimento. Não seremos as mesmas que fomos ontem.
Hoje eu gosto do meu Mundo Cor-de-Rosa, é nele em que me identi-
fico, mas, se amanhã eu encontrar felicidade em outro lugar, “tá tudo bem
também, porque meninas empoderadas não têm medo de serem felizes”.
que nela, na vida, somos nós mesmos que definimos nosso papel, somos
nós que devemos escolher entre ser, na nossa própria vida, e para nós mes-
mos, os mocinhos ou os vilões. Você é a personagem principal da sua vida,
e seu papel deve ser o de alguém feliz acima de tudo, além de tentar ao
máximo levar essa felicidade, que brilha em você, para todos ao seu redor.
Meu apartamento é Rosa, minha casa é Rosa, porque Rosa é a cor do
amor, foi neste amor que eu escolhi viver minha vida, sem preconceitos,
sem julgamentos, porque não existe tempo para amar, e muito menos
existe tempo para se amar e se aceitar.
E quando falo de empoderamento, digo de empoderar-se na expres-
são de sua feminilidade, pois não devemos ter medo de sermos quem so-
mos. “Ah, você está velha demais para agir e se vestir como menininha”.
Certo, essa é sua opinião. Mas aí eu pergunto: E daí?
E essa pergunta não é uma ofensa, não é um ataque. Trata-se de
uma pergunta que direciona para o exato sentido: em que a felicidade de
outra pessoa pode te fazer mais ou menos feliz?
Isso é exercitar a aceitação, e, quando fazemos isso, acabamos jul-
gando menos as pessoas, porque, na verdade, nenhum proveito tiramos
quando apontamos os dedos para alguém, quando criticamos ou quando
emitimos algum juízo de valor.
Então, aceite. Aceite o outro, aceite o diferente, e aceite a si mesma!
Por fim, aceite o Rosa, em todos os seus tons variados. Permita que a fe-
licidade entre pelas janelas da sua alma e faça resplandecer o que tem de
melhor para mostrar ao mundo. Ademais, lembre-se: a curva mais bonita
do corpo de uma mulher é o seu sorriso!