Quando estamos diante de uma completa nova área do conhecimento, como color grading, mas também como qualquer outra, tendemos à nos assustar com a quantidade de conteúdo. Discutivelmente, o ser humano é uma espécie que já está com suas técnicas de aprendizado bem desenvolvidas, e portanto com muito conteúdo arquivado.
Sempre que abrimos uma porta, percebemos que na próxima sala temos diversas outras. E que portanto, precisamos escolher quais dessas vale à pena abrir e adquirir o conhecimento que está por trás dela.
De começo, saber disso pode causar duas grandes consequências:
A imobilidade: já que não vamos conseguir saber tudo mesmo, então nem adianta começar;
A obsessão: como tem muito conteúdo pela frente, é melhor começar logo e fazer rápido. (Essa maneira de aprender tende a ser pouco consistente. De começo a motivação é altíssima, mas também tende a perder a força rapidamente)
No entanto, com a experiência de saber relativamente à fundo várias áreas do conhecimento e portanto passado pela situação de ser novato diversas vezes, começamos a perceber que a melhor maneira de seguir aprendendo é aproveitar o momento mesmo que isso signifique diminuir a velocidade de aprendizado quando comparamos à obsessão. Afinal, estamos substituindo velocidade por consistência.
Mudar a mentalidade perante ao aprendizado de “Quando eu souber, então vou conseguir ser feliz” para “Já estou sendo feliz mesmo enquanto o processo de aprendizado acontece” pode te ajudar a seguir consistente nos projetos.
E eu recomendo exatamente isso para você que está passando pela sua jornada de aprendizado no Color Grading. E especialmente para você que está molhando o pé para testar a temperatura da água antes de mergulhar na vasta piscina de conhecimento que envolve o a nossa área.@germanomichelon