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Maternidade é cultura e cultura não tem certo ou errado tem identidade - PeoplePop

Maternidade é cultura e cultura não tem certo ou errado tem identidade

Durante muito tempo, empresas tentaram encaixar a maternidade em uma caixa. Criaram políticas, manuais, discursos prontos.

Tentaram definir o que seria uma “boa prática” para as mães no mercado de trabalho. Mas a verdade é uma só: não existe um único modelo de ser mãe.

Assim como não existe um único modelo de cultura organizacional.

Cultura é identidade.

É quem você é.
É como você escolhe viver, trabalhar, crescer, construir.
E com a maternidade, acontece exatamente o mesmo.

Cris Junqueira, mãe de quatro filhos, fundadora do Nubank, e uma das maiores lideranças femininas da América Latina

Disse uma frase que precisa ser ouvida por qualquer empresa que queira, de fato, construir ambientes de trabalho saudáveis:

“Mãe é o ser humano mais produtivo que existe.”

E ela fala isso com propriedade.

Cris liderou uma das maiores startups do país enquanto gestava e cuidava de uma família grande. Trabalhou ativamente até o último mês das gestações. E seguiu produtiva, atuante e relevante — como mãe, como líder, como executiva.

Não porque quis provar algo para alguém.

Mas porque essa era a forma que fazia sentido pra ela viver a própria maternidade.

E é exatamente aqui que mora o ponto central deste texto: Ser mãe não é uma regra. Não é uma fórmula.

Cada mulher entende e vive a sua maternidade do seu jeito.
Algumas escolhem estar 100% presentes no desenvolvimento dos filhos, desacelerando a carreira por um tempo.

Outras entendem que seguir construindo, crescendo, trabalhando, também é uma forma de amar, de cuidar e de educar.

E nenhuma dessas escolhas é mais ou menos certa. Elas só precisam ser respeitadas.

Maria Isabel Antonini, CEO do G4 Educação e mãe de três, é mais um exemplo disso.

Ela lidera uma das empresas de educação mais relevantes do país, enquanto conduz uma jornada intensa como mãe.

É quem ela é.
É a cultura que ela carrega.
É a forma como ela escolheu viver suas múltiplas identidades — e nenhuma delas anula a outra.

A maternidade também pode ser feita de ausências conscientes.

Marcela Zaidem, CEO da CNP Cultura, vive isso todos os dias.

Mãe de dois — um morando na Austrália e outro no Rio de Janeiro — enquanto ela vive e trabalha em São Paulo, conduzindo o crescimento da sua empresa.

Eles se encontram quando dá: nos finais de semana, em viagens, nos momentos que fazem sentido.

“É um sacrifício? De certa forma, sim. Mas é o que escolhi para construir o futuro que quero entregar pra eles. É a minha maternidade. E faz sentido pra mim.” – Marcela Zaidem

E dentro da própria CNP, essa cultura reverbera.

Há outras mães que vivem exatamente essa mesma lógica: trabalham de segunda a sexta em São Paulo e, aos finais de semana, vivem seus momentos em família.

No passado, isso seria visto como “coisa de pai”.

Hoje, dentro da CNP, isso é apenas uma escolha.

É maternidade. É cultura. É igualdade.

Cultura não é sobre regras. É sobre pertencimento.

Se você é uma mãe que escolhe viver a maternidade de forma mais intensa, mais presente, mais dedicada à família — você procura um ambiente que respeite isso.

Se você é uma mãe que entende que sua produtividade não diminui nesse momento da vida, que quer seguir ativa, presente no trabalho, você também encontra espaços que acolhem essa escolha.

E nenhuma das duas precisa abrir mão de quem é.

Por isso, quando falamos sobre cultura organizacional, maternidade é, e sempre será, um reflexo direto dela.

* Empresas maduras entendem que não existe uma única resposta certa.

* Que maternidade não é um problema a ser resolvido, nem um favor a ser concedido.

* É um pilar legítimo da diversidade, da equidade e da construção de ambientes verdadeiramente humanos.

Cultura não se escreve na parede, nem na foto do LinkedIn.

Cultura se prova no dia a dia. Na liberdade de ser quem se é.

E maternidade é exatamente isso: Não tem certo. Não tem errado. Tem identidade. Tem escolha. Tem respeito.

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