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Já pensou que você pode não estar vestida(o) de você?

Quando eu pensei em escrever essa matéria me lembrei de quando era adolescente, e sobre os meus Estilos, eles estavam presentes ali comigo desde pequena, e eu nem imaginava isso antes de ter me tornado consultora, e afinal quais são eles mesmos?

Alyce Parsons, a americana que criou o conceito dos 7 Estilos Universais acreditava que as cores não falava por si só sobre cada individuo que existia algo mais, e foi então que mostrou a sua teoria para o mundo dos Estilos, falando neles Tradicional, Elegante, Esportivo, Sensual, Feminino, Criativo e Dramático.

Somos uma mistura de 2 a 3 deles, eles estão com a gente desde que nascemos, comecei a perceber isso e lembrar da minha adolescência, embora Alyce diz que o cérebro manda então  podemos ser o que quiser, acredito que sim, mas difícil mudar sua essência, não consigo nem imaginar eu usando certos tipos de roupa, claro que já usei, algumas diferentes de quem sou, por achar bonito, e tudo bem admirarmos os outros, mas sem ter a necessidade de nos vestir como eles, percebi me vestindo de forma a me adequar (isso será uma outra matéria) o quanto aquilo não me fazia feliz e o quanto eu não estava vestida de Érica como eu sempre digo, foi quando decidi fazer minha transição de carreira, e mudar para que eu pudesse ser eu mesma.

E foi através dessa mudança que hoje faço essas provocações para homens e mulheres de estar vestidas delas mesmas, e afinal o que é isso?

Cada vez mais e já escrevi em 2 matérias atrás, sobre não estarmos vestidos de nos mesmos, e por não conhecer de verdade e digo de verdade, porque conhecer seus Estilos pouco tem a ver com fazer um questionário (não trabalho desta maneira e tão pouco acredito que tenha profundidade) e ter o conhecimento, conhecer de verdade implica em entender e principalmente aplicar, experimentar e se vestir de como você realmente é, vou dar um exemplo para vocês, sabe quando você vê alguém na rua, vestido justo, curto, transparente, salto alto, batom vermelho, seja sincero logo vem na cabeça (julgamento) uma pessoa um tanto vulgar, digo que ela esta assim por estar endurecida em um só estilo, e talvez não esteja transmitindo a imagem da pessoa que ela é de verdade, da mesma forma uma mulher vestida, roupas largas demais, tênis, cabelo bagunçado, vem outro (julgamento) uma pessoa desleixada, talvez ela também esteja endurecida em um só estilo e não saiba como usar os outros.

Pensando em você, faça este exercício, se arrume, coloque uma roupa, da maneira como se fosse trabalhar ou ir a uma festa, que imagem de mulher ou homem essa roupa transmite, e depois pergunte para algumas pessoas que conheça ou não, e observe se eles tem a mesma resposta que a sua.

Se for muito diferente da sua, é um ponto a se refletir, se for igual, o caminho pode estar certo. Mas tudo o que já está bom e ainda pode-se melhorar sempre.

Muitas vezes o problema não é a falta de roupa no nosso guarda roupa e sim a falta de conhecimento de como aproveitar isso melhor, sim muitas vezes não pensamos e já saímos vestidos, nos exemplos que citei acima, ou até colocamos looks que achamos bonitos nos outros, mas que não transmite a mensagem que gostaríamos, e cada vez mais, vivendo e aprendendo, hoje consigo levar através da consultoria um novo olhar para os clientes e principalmente para as mulheres, que começam a se vestir da maneira e da imagem de quem elas realmente são, já vivenciei a historia de clientes transformadas, por começarem a olhar para elas mesmas de outra forma, e nada tem a ver com jogar todo o guarda-roupa, muito pelo contrário, algumas peças sim são de quem somos, mas ter conhecimento desse quem somos, faz parte de uma min jornada de olhar para dentro, que nos liberta e nos faz nos aceitar, com os defeitos as qualidades, mas o mais importante de quem realmente somos.

ca

 

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