Advogado Daniel Romano Hajaj explica a forma de atuação e como se proteger dessa fraude
Nos últimos anos, tem crescido o número de vítimas do golpe da falsa portabilidade de crédito.
Para esclarecer como funciona essa fraude e orientar os consumidores, o especialista em direito bancário, Dr. Daniel Romano Hajaj, explicou os principais pontos dessa prática criminosa e como evitá-la.
De acordo com o Dr. Daniel Romano Hajaj, o golpe ocorre quando criminosos se passam por funcionários de bancos ou correspondentes bancários e entram em contato com clientes alegando que podem oferecer melhores condições para a portabilidade de um empréstimo.
No entanto, em vez de transferirem a dívida para outro banco com taxas reduzidas, realizam um novo empréstimo no nome da vítima, que só percebe a fraude quando já está com uma nova dívida vinculada em seu benefício ou aposentadoria.
“Os criminosos utilizam técnicas de engenharia social para enganar as vítimas, obtendo informações pessoais por meio de vazamentos de dados ou ligações fraudulentas. Com esses dados, criam um cenário convincente, muitas vezes utilizando nomes de funcionários reais dos bancos e informações precisas sobre contratos existentes. Além disso, podem solicitar assinaturas eletrônicas ou validar operações por aplicativos bancários, induzindo a vítima ao erro.”, alerta o advogado Daniel Romano Hajaj.
O advogado Daniel Romano Hajaj, ressalta que entre os principais sinais de alerta para esse golpe, destaca-se o recebimento de ligações ou mensagens não solicitadas oferecendo portabilidade com vantagens muito acima do mercado. Outro indicativo suspeito é a pressão para que a operação seja realizada rapidamente. Além disso, pedidos de senhas, códigos de autenticação ou outros dados sensíveis são claros indícios de fraude, uma vez que nenhum banco legítimo solicita essas informações por telefone ou mensagem.
E caso tenha caído nesse golpe, o advogado Daniel Romano Hajaj, reforça a importância de agir rapidamente. O primeiro passo é entrar em contato com o banco e informar o ocorrido, solicitando o bloqueio imediato da transação. Em seguida, é necessário registrar um boletim de ocorrência e formalizar uma reclamação no Banco Central e nos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon. Dependendo do caso, pode ser necessário ingressar com uma ação judicial para anular a dívida e buscar indenização pelos danos sofridos.
Para evitar ser vítima desse tipo de fraude, o advogado Daniel Romano Hajaj recomenda nunca fornecer informações bancárias por telefone ou mensagem. Em caso de dúvida, o cliente deve entrar em contato diretamente com seu banco pelos canais oficiais. Além disso, monitorar extratos bancários e verificar com frequência a situação do CPF nos órgãos de proteção ao crédito são medidas preventivas essenciais. A desconfiança é fundamental: se a oferta parece boa demais para ser verdade, provavelmente é um golpe.
Por fim, advogado Daniel Romano Hajaj reforça a importância da atenção redobrada, uma vez que os criminosos estão sempre buscando novas formas de enganar as pessoas. Informação e prevenção são as melhores defesas contra esse tipo de crime. Caso ocorra qualquer dúvida, o mais seguro é entrar em contato diretamente com o banco. E se alguém for vítima de um golpe, buscar auxílio jurídico pode ser essencial para reverter o prejuízo.