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Especialista em obesologia, médico Louis Goldstein afirma que reposição hormonal nunca foi o vilão da história

O tabu a respeito da reposição hormonal vem sendo superado pelos mais diversos gêneros

A terapia de reposição hormonal é um tratamento eficaz para aliviar sintomas comuns que acompanham a menopausa – a lista inclui ondas de calor, ressecamento vaginal e mudanças de humor. Também é indicada para prevenir a perda óssea que ocorre a partir dessa fase e que, em longo prazo, pode levar à osteoporose. Saiba mais.

A quebra do preconceito

Mudar a cultura do homem sobre a medicina preventiva é o grande desafio não só da medicina como da Política Nacional de Promoção e Atenção à Saúde do Homem.

O comodismo, a vergonha e até o medo de descobrir alguma doença faz com que os homens não freqüentem os ambulatórios de atendimentos como as mulheres.

Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2007, as mulheres se submeteram a cerca de 17 milhões de consultas preventivas, enquanto apenas 2,7 milhões de homens procuraram os médicos para exames regulares.

Reposição de hormônios em mulheres com menopausa

Quando chega a menopausa, a reposição hormonal desperta uma dúvida shakespeariana na cabeça feminina. Em tese, recarregar hormônios naturalmente em queda faria sentido para amenizar os sintomas no corpo, como fogachos, ganho de peso e alterações de humor. Na prática, porém, a questão é mais complexa: existem efeitos colaterais que precisam ser colocados na balança.

A verdade é que a reposição hormonal tem seus préstimos quando bem indicada – o que requer uma avaliação médica individualizada e pormenorizada. Há o momento certo para entrar com os hormônios sintéticos, e eles não são uma opção quando já há histórico de câncer de mama na família. No entanto, em um contexto adequado, a reposição pode, sim, melhorar a qualidade de vida.

Reposição de hormônios em homens com andropausa

Os homens dificilmente se queixam de problemas de saúde, mesmo quando o vigor físico e o desejo sexual diminuem de uma hora para outra, a irritabilidade diante dos pequenos problemas aumenta e os pelos começam a cair sem nenhuma explicação.

Quando, por fim, decidem procurar um urologista (mais de 50% do público masculino nunca pisou num consultório desse especialista), os médicos tampouco investigam os sintomas adequadamente.

Reposição hormonal masculina é um tema considerado repleto de tabus e dúvidas por muitos homens. A diminuição de produção hormonal masculina, diferentemente da Menopausa, não determina o fim da fertilidade para o homem, apenas uma diminuição dela.

A Terapia de Reposição Hormonal Masculina deve ser indicada para todos os homens que apresentam os sintomas de queda hormonal e que não apresentem contraindicações para seu uso. Ela pode ser administrada através de gel, adesivos cutâneos ou injeções.

Antes de recorrer à terapia, é necessário que o paciente comprove a queda na taxa de hormônios, através de exames laboratoriais, com acompanhamento médico.

O Dr. Louis Goldstein explica que a falta de informação do público masculino a respeito da própria saúde se deve ao fato de que os homens tendem a priorizar outras tarefas em detrimento da saúde. Eles não deixam de ir apenas ao urologista, também não consultam outros médicos, não sabem se têm doenças como diabetes e pressão alta e têm um enorme preconceito em relação a exames como o toque retal, um procedimento que não dura nem 30 segundos e é importante para detecção do câncer de próstata. Sobre a queda de testosterona, então, nunca ouviram falar.

Hormônios devem ser administrados sempre com orientação médica

Os hormônios são substâncias muito importantes para o nosso corpo e, se estiverem em falta, podem prejudicar muito a qualidade de vida. Por isso, saber identificar os sinais de alerta que indicam que é preciso fazer uma reposição hormonal é extremamente importante.

Uma vez que os hormônios geralmente são utlizados como medicamentos. Seu uso secundário é para a reposição. Por isso, as vezes soa tão contraditório. Como exemplo pode-se utilizar um remédio para perder a fome que cujo seu efeito colateral seja convulsão.

Além dos exames, existem alguns sinais – por exemplo, pele seca e cabelo quebradiço, lentidão na fala, cansaço e facilidade para engordar pode ser um indício de que há pouca quantidade do hormônio da tireoide; no caso de muita sede e vontade de urinar, pode ser falta de insulina; em mulheres que param de menstruar, ficam com muito calor e perda de libido, pode ser falta de estrógeno; meninos adolescentes que chegam aos 14 anos sem sinais de puberdade podem precisar de testosterona; já crianças muito baixas ou que engordam muito fácil talvez precisem tomar o hormônio do crescimento.

Porém, o é ressaltado também que o uso de certos hormônios pode também ser prejudicial. Por exemplo, no caso do estrógeno, geralmente usado por mulheres na menopausa para deixar a pele boa, o humor agradável, a libido em alta e também aumentar a ovulação, há o risco maior da paciente desenvolver câncer de mama e útero.

O risco também vale para a testosterona, que pode deixar a mulher mais musculosa, mas se tomada em excesso, pode ter consequências, como o aumento da quantidade de pelos no corpo

 

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