Cirurgião plástico, referência nacional e internacional, alerta que a condição pode afetar postura, causar problemas na coluna e impactar a autoestima
O Dr. Wendell Uguetto, cirurgião plástico reconhecido no Brasil e no exterior, e membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein (SP), é conhecido por compartilhar, em suas redes sociais, informações sobre diversos procedimentos cirúrgicos, com destaque para a ginecomastia, área em que se tornou uma referência.
Na última semana, o especialista publicou um alerta importante, enfatizando que a ginecomastia vai além da questão estética. Segundo ele, essa condição pode impactar profundamente a vida dos homens que a enfrentam. “Muitos pacientes desenvolvem uma postura inadequada, como curvar os ombros, na tentativa de esconder o aumento do volume mamário. Essa postura errada pode levar a problemas de coluna e, ao mesmo tempo, passar uma imagem de insegurança”, explica o cirurgião.
De acordo com o Dr. Uguetto, essa insegurança pode se manifestar tanto no ambiente profissional quanto nos relacionamentos pessoais. No trabalho, por exemplo, ela pode afetar a confiança do paciente durante reuniões e apresentações, prejudicando sua imagem e desempenho. Nos relacionamentos, a baixa autoestima pode criar barreiras emocionais, dificultando a conexão e a intimidade.
A ginecomastia é caracterizada pelo inchaço do tecido mamário masculino, resultado de um desequilíbrio hormonal. Os sintomas incluem aumento do volume e sensibilidade nas mamas. A condição é geralmente bilateral, afetando ambos os lados do peito, e é mais comum durante a puberdade, atingindo até 60% dos adolescentes do sexo masculino. Embora seja uma condição muitas vezes temporária, em alguns casos, é necessário um tratamento para controlar suas causas subjacentes.
O Dr. Uguetto reforça a importância de buscar tratamento não apenas pela aparência, mas pelo impacto que a ginecomastia pode ter na saúde física e emocional. “Tratar a ginecomastia não se trata apenas de melhorar a estética; é uma questão de resgatar a confiança e a qualidade de vida. Quando o paciente se sente bem consigo mesmo, isso se reflete em todas as áreas de sua vida”, conclui o cirurgião.