PeoplePop

Bruno Lima foi diretor programas de famosos como Pânico e Morning Show na Rádio Jovem Pan

Hoje Bruno mira em produção audiovisual individual

1° – Você sempre quis trabalhar com Rádio e TV?

Inconscientemente sim, brincava de radialista desde os 8 anos, gravava as músicas que tocavam nas rádios e depois fazia locução por cima em um gravador pequeno que ganhei do meu avô, tenho as fitas até hoje. Anos mais tarde levei a brincadeira a sério, larguei a carreira de T.I, entrei na faculdade de Comunicação social e iniciei um estágio na Rádio Jovem Pan de São Paulo.

2° – Você é #TeamRadio ou #TeamTV?

#TeamRadio sem dúvida nenhuma, a emoção que o rádio proporciona seja em uma música, um programa de humor ou em um jogo se futebol é indescritível, sou apaixonado por rádio porque ele ativa nossa criarividade assim como ler um bom livro e sem falar que quem está sintonizado em uma emissora, seja pelo radinho de pinha ou pelo app do celular, nunca está sozinho.

3° – Como foi seu começo na Rádio Jovem Pan?

Foi literalmente minha base profissional, entrei como estagiário de promoção onde fazia rádio escuta (ouvir oque as outras rádios tocavam), ajudava na produção dos eventos da emissora e famosas peruinhas pela cidade, distribuindo brindes e colando adesivo nos carros.
Um ano mais tarde fui chamado para ficar responsável pela direção de imagem do programa Pânico e ali começou a minha história como diretor ao mesmo tempo que a emissora de rádio começava a virar TV.

4° – De estagiário a Diretor de TV e mais tarde coordenador da equipe de streaming, como foi essa caminhada?

Quando eu entrei na JP, um dos estagiários era responsável pela transmissão do Pânico no portal da Jovem Pan, casou deu ser esse estagiário e em pouco tempo me identifiquei com a função, sempre fui muito criativo e isso me ajudou a modelar um formato de transmissão mais artística, parecida com as de TV, com vinhetas, GCs, ilustrando os assuntos abordados, isso chamou a atenção da diretoria, fui efetivado e em pouco tempo estreamos no youtube e outros programas da casa como Jornal da Manhã e Esporte em discussão também ganharam suas transmissões em vídeo.
Naturalmente a demanda cresce e a equipe também, então novos cargos foram criados e em parelelo a direção, coordenava uma equipe de 15 pessoas responsável pelas gravações e transmissões nos estúdios.

5° – Qual foi o momento mais importante pra você atuando nessa área?

A pandemia de 2020, quando estourou a diretoria da emissora criou um programa chamado Tamo Junto na Pan para fazer companhia as pessoas trancadas em casa nas madrugadas.
Quando ouvi a proposta do programa me auto indiquei para dirigi-lo e pessoalmente foi muito gratificante porque passavamos a madrugada enteira de segunda a domingo atendendo pessoas e ouvindo suas histórias de todos os tipos, muitas tristes mas em contra partida muitas pessoas elogiando e agradecendo por estarmos ali, com elas de corpo e alma ouvindo, aconselhando e acalmando, foram 8 meses que mudaram minha forma de pensar e levar a vida.

6° – Após anos trabalhando com rádio, porque a mudança para internet?

Percebi que precisava de novos ares e estava cansado da cobertura política do momento e como as emissoras tratavam a polarização que só ganha mais força até hoje e vi que em podcasts ou programas voltados para a Internet ainda cabia o que eu mais gostava de fazer, o entretenimento.

7° – Qual a importância da internet pros meios de comunicação hoje em dia?

Essencial, ouvi muitos dizendo que que tanto o Rádio como a TV não precisavam da internet e em pouco tempo isso se provou inverídico.
A internet é a democratização pura da informação e entretenimento, as redes sociais e os portais permitiram uma emissão maior e mais completa do conteúdo das emissoras e sem falar a facilidade de troca com seu público, engajando cada vez mais sua marca e seus clientes.

8° – A Internet não abriu muita concorrência para as emissoras?

Sim, e eu vejo isso como uma coisa boa, as grandes emissoras se tornaram acomodadas por sempre proporem suas tendências para o público e com a popularização da internet as pessoas estão descobrindo cada vez mais conteúdos com que se identifiquem.

9° – Hoje você é produtor audiovisual de um artista, como tem sido a experiência?

Um ótimo desafio, completamente diferente do que estava acostumado a fazer, estou focado na crescente tanto em sua carreia como atriz e cantora como na expansão das suas redes sociais. Sempre me orgulhei de ser “fora da caixinha”, curioso e criativo e essa nova função tem exigido cada vez mais sair da zona de conforto.

10° – Que conselho você dá para quem quer ingressar no meio audiovisual?

Vá atrás dos lugares, das pessoas, se faça presente e seja competente.
Ouça os mais velhos e experientes da área, coloque suas ideias em prática, seja curioso, estude e busque café pra você e pra eles sem que lhe pensem, faz diferença.

Sair da versão mobile