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Aos 87 anos, ele continua trabalhando: a inspiradora história de um homem que não parou no tempo

Aos 87 anos, ele continua trabalhando: a inspiradora história de um homem que não parou no tempo
Roulien de Abreu Paulino segue no mercado de trabalho por opcão

Neste 7 de julho, completando 87 anos de vida, celebramos a trajetória de um homem que é exemplo de dignidade, força e perseverança. Nascido em 1938, em um Brasil ainda rural, de rádio e jornal impresso, Roulien de Abreu Paulino viu o mundo se transformar diante de seus olhos — e, mais do que testemunhar, fez parte dessa transformação com as próprias mãos.

Durante 31 anos, o pai da advogada criminal Suéllen Paulino dedicou-se à Eletropaulo, ajudando a construir e manter a rede elétrica que impulsionou o crescimento de São Paulo e iluminou milhões de vidas. No tempo em que o trabalho era duro, braçal e sem os recursos tecnológicos de hoje, ele seguia firme, com disciplina e amor ao que fazia.

Mas engana-se quem pensa que Roulien de Abreu Paulino pendurou as botas ao se aposentar. Mesmo após mais de três décadas de serviço público, ele continua trabalhando até hoje. Sim, aos 87 anos, ele segue ativo — não por necessidade, mas por propósito. Acorda cedo, põe a mão na massa e mantém uma rotina que espanta qualquer ideia de que a velhice é sinônimo de fim.

É que parar nunca foi uma opção para ele. A energia que o move — ironicamente, para alguém que trabalhou com eletricidade — vem de dentro: do compromisso com a vida, com o trabalho, com os valores que carrega desde menino. É um daqueles homens raros, do tempo da palavra firme e do olhar que ensina mais do que muitos discursos.

Sua história é, acima de tudo, uma lição silenciosa. Enquanto muitos esperam a aposentadoria para descansar, ele mostra que envelhecer não significa se apagar. Significa acumular luz — a mesma que ele ajudou a levar para tantas casas — e espalhá-la por onde passa, com sua presença serena e inspiradora.

Hoje, aos 87 anos, Roulien de Abreu Paulino! não é só o retrato de um homem forte. É um símbolo de resistência, de valores sólidos, de uma geração que não se curva diante da vida. E por isso, mais do que parabéns, ele merece honras.

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