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Alex Romanosk, CEO da Ottima Tecnologia fala sobre o competitivo mercado hospitalar

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2024 o Brasil registrou um aumento de 21% no número de cirurgias eletivas realizadas nos primeiros cinco meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2023. A média mensal de cirurgias eletivas realizadas nos quatro primeiros meses deste ano foi de 70,5 mil procedimentos, o que representa um aumento de 43% em relação ao ano passado.
A área da saúde está em constante ascensão, estimulada por múltiplos fatores, entre eles o crescente envelhecimento da população, a ampliação de casos de doenças crônicas e a crescente necessidade de serviços de saúde de qualidade. Em 2021, o mercado global da saúde atingiu US$ 8,45 trilhões e a estimativa até o final de 2024 é que cresça a uma taxa anual de 5,4% até 2028. No Brasil, o investimento em saúde representou 9,2% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, demonstrando a importância do setor para a economia do país.

Desse modo, empresas do setor se mobilizam para atender os clientes com diferenciais que agreguem ainda mais à rotina de cada um, impulsionando este mercado rentável. Criada há dois anos, a Ottima Tecnologia em Saúde, empresa especializada na comercialização e distribuição de materiais médicos para ginecologia, urologia e cirurgia geral/gastro, sabe que se trata de um mercado que solicita alta qualidade. “Trabalhamos a quatro mãos, ou seja, quando a Ottima entra em um hospital, é feito um estudo de como a instituição atua e fazemos um diagnóstico estrutural. Levantamos os pontos que podem ser melhorados e trabalhamos de forma personalizada com cada cliente, e isso vai além do fornecimento de materiais médicos, otimizando os procedimentos como um todo”, conta o CEO Alex Romanosk. Para ele, ao unir forças os envolvidos vão mais longe. “Ajudamos no crescimento de nosso cliente, por exemplo, em muitos casos levamos convênios, cirurgiões e até outros profissionais para trabalhar, auxiliamos com materiais e outras demandas e assim, acreditamos que contribuindo crescemos juntos”, enfatiza.

Cada vez mais os insumos hospitalares estão sendo consumidos, e as estimativas comprovam isso. Informações do Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS) apontam um crescimento de 7,9% no consumo de produtos médico-hospitalares no Brasil nos primeiros seis meses do ano. E a área, que já é lucrativa, pode ser ainda mais quando trabalhada com direcionamento. “Uma vez que iniciamos nosso atendimento, fazemos um estudo de como funciona a CME (Central de Material e Esterilização) e todos os processos do nosso cliente. Também fazemos treinamentos, o que ajuda na educação dos profissionais. Com mais agilidade no centro cirúrgico, muitas vezes melhora até 30% do fluxo”, ressalta Romanosk.

O uso estratégico de dados e tecnologia não apenas aprimora os cuidados, mas também proporciona uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos de saúde. “Meu diferencial é o serviço que entrego. Não se trata apenas de vender um produto, e sim de como vender, da experiência por trás e, acima de tudo, da solução de problemas”, finaliza.

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