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A renomada nutróloga Dra.Gabriela Camargo faz um alerta sobre os riscos do sobrepeso e obesidade durante a pandemia.

O ALERTA SOBRE OBESIDADE, GANHO DE PESO E COVID-19

A Organização Mundial de Saúde afirma: a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que temos para enfrentar. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30.

No Brasil, essa doença crônica aumentou 67,8% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018.

O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhões, o dobro de há três décadas.

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC).

O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30.

A obesidade é fator de risco para uma série de doenças como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, entre outras.

No Brasil, de acordo com os últimos relatos do governo, existe uma relação importante entre as formas mais graves do novo coronavirus em pessoas jovens e uma outra doença pandêmica de alta prevalência no Brasil: a obesidade (aproximadamente 20% da população do Pais e considerada obesa e mais da metade dos habitantes está acima do peso normal)

Dados do Ministério da Saúde divulgados revelam que a obesidade já  e  considerada o principal fator de risco nas vítimas da covid-19 com menos de 60 anos – à frente até de problemas respiratórios e cardiológicos.

A endocrinologista, nutróloga e clínica geral Dra. Gabriela Camargo, ressalta, que estar atento ao peso e procurar por ajuda, quando necessário, pode evitar doenças em geral e, mais atualmente, também pode amenizar os riscos de complicação por COVID -19, como observado nas estatísticas.

A obesidade pode atingir a imunidade pois os adipócitos ( células de gordura ) secretam várias citocinas e proteínas de fase aguda que, direta ou indiretamente, elevam a produção e circulação de fatores relacionados com a inflamação .

As citocinas são hormônios proteicos tipicamente conhecidos como mediadores e reguladores de respostas imunes e inflamatórias.

Outros efeitos, como sensores do balanco energético, tem sido atribuídos a citocinas . Dentre todas as adipocinas relacionadas com processos inflamatórios, sem dúvida, a IL-6, o TNF-a, aleptina e a adiponectina vem recebendo atenção especial da literatura especializada.

Observou-se que o nível circulante de muitas citocinas e proteínas de fase aguda associadas a inflamação apresenta-se elevado em pacientes obesos, alerta a endocrinologista.

Atualmente, com o advento da telemedicina, os pacientes não ficaram desamparados.

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